Tal como se previa
a escolha em 5 de Junho de 2011, destinava-se apenas a encontrar aquele que iria
fazer o papel de “Miguel de Vasconcelos”,
do século XXI. Toda a gente sabia que ele iria sair de entre dois partidos: PSD
ou PS.
Contrariamente
aquilo que alguns partidos foram dizendo havia alternativas. Toda a gente tinha
a obrigação de saber que a situação a que se chegou em Portugal, em Junho de 2011,
se devia a duas causas muito importantes: à crise bancária internacional de 2008
e ao desgoverno a que o país tinha sido votado pelos três partidos que governaram
Portugal entre 1975 e 2011, os chamados partidos do arco do poder.
A alternativa
era simples, votar contra esses três: PSD, CDS e PS. Votar contra, fosse em que
partido fosse, mas voltar contra. Foram estes três partidos que, a nível interno,
nos trouxeram a este estado de coisas. Mas, atenção, a situação a que a Europa chegou,
nestes últimos anos não se deve ao problema das dívidas soberanas. Esta crise é
produto da incompetência dos “bushistas”
que se instalaram em Bruxelas e não das dívidas soberanas. O problema das dívidas
soberanas dos países “periféricos” é
uma consequência da crise bancária e da incompetência dos burocratas de Bruxelas.
Só o voto contra,
em número elevado, seria capaz de causar medo a quem ganhasse. Isso não aconteceu,
muita gente absteve-se e o PSD acabou por ganhar com uma minoria de votos. Formou
governo com a “muleta sagrada do poder”.
Muleta daqueles que nos desgovernaram nestes últimos trinta anos e pronto.
Portugal é hoje
um país ocupado com um grupo de ministros dos ocupantes e a trabalhar unicamente
em favor do ocupante.
O povo devia
ter reagido logo em 2011, quando nos confiscaram uma parte do subsídio de Natal.
Acreditou que estas pessoas eram honestas e viu-se o que aconteceu. Estes indivíduos
apenas pensam em destruir. Julgam que da destruição nasce a Luz.
Por cada dia que
passam no poder, estes representantes do ocupante vão destruindo mais qualquer coisa.
Até que já não haja mais nada para destruir, ou até que o povo acorde e os escorrace
de vez do poder e do país.
Acordai Portugueses
e lembrai-vos dos feitos dos vossos Egrégios Avós!
JC
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