sábado, 9 de março de 2013

A ESCOLHA DE 5 DE JUNHO DE 2011


Tal como se previa a escolha em 5 de Junho de 2011, destinava-se apenas a encontrar aquele que iria fazer o papel de “Miguel de Vasconcelos”, do século XXI. Toda a gente sabia que ele iria sair de entre dois partidos: PSD ou PS.

Contrariamente aquilo que alguns partidos foram dizendo havia alternativas. Toda a gente tinha a obrigação de saber que a situação a que se chegou em Portugal, em Junho de 2011, se devia a duas causas muito importantes: à crise bancária internacional de 2008 e ao desgoverno a que o país tinha sido votado pelos três partidos que governaram Portugal entre 1975 e 2011, os chamados partidos do arco do poder.


A alternativa era simples, votar contra esses três: PSD, CDS e PS. Votar contra, fosse em que partido fosse, mas voltar contra. Foram estes três partidos que, a nível interno, nos trouxeram a este estado de coisas. Mas, atenção, a situação a que a Europa chegou, nestes últimos anos não se deve ao problema das dívidas soberanas. Esta crise é produto da incompetência dos “bushistas” que se instalaram em Bruxelas e não das dívidas soberanas. O problema das dívidas soberanas dos países “periféricos” é uma consequência da crise bancária e da incompetência dos burocratas de Bruxelas.

Só o voto contra, em número elevado, seria capaz de causar medo a quem ganhasse. Isso não aconteceu, muita gente absteve-se e o PSD acabou por ganhar com uma minoria de votos. Formou governo com a “muleta sagrada do poder”. Muleta daqueles que nos desgovernaram nestes últimos trinta anos e pronto.

Portugal é hoje um país ocupado com um grupo de ministros dos ocupantes e a trabalhar unicamente em favor do ocupante.

O povo devia ter reagido logo em 2011, quando nos confiscaram uma parte do subsídio de Natal. Acreditou que estas pessoas eram honestas e viu-se o que aconteceu. Estes indivíduos apenas pensam em destruir. Julgam que da destruição nasce a Luz.

Por cada dia que passam no poder, estes representantes do ocupante vão destruindo mais qualquer coisa. Até que já não haja mais nada para destruir, ou até que o povo acorde e os escorrace de vez do poder e do país.

Acordai Portugueses e lembrai-vos dos feitos dos vossos Egrégios Avós!
JC

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